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As investigações iniciais indicam que o principal suspeito do feminicídio seria o próprio marido da vítima, que fugiu logo após o crime e, até o momento, não foi localizado pelas autoridades. A vítima deixa dois filhos pequenos, cuja guarda e proteção se tornam urgentes frente à tragédia.
A Polícia Civil e as forças de segurança seguem empenhadas nas buscas pelo suspeito. A população foi convocada a colaborar imediatamente com qualquer informação relevante, através do telefone de emergência — o número 190 — que continua ativo para receber denúncias com garantia de sigilo.
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Contextualização e reflexões
O crime contra Fabrícia revela uma triste realidade: muitos casos de feminicídio acontecem dentro de ambientes domésticos, com vítimas assassinadas por seus parceiros ou ex-parceiros. Essa dinâmica é alarmante, especialmente em áreas rurais, onde o acesso à proteção e denúncias pode ser ainda mais limitado. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que, em cerca de 70% dos casos de feminicídio, as vítimas são mortas dentro de casa, e o autor é frequentemente o companheiro ou ex-parceiro.
Embora não existam ainda dados atualizados sobre o caso específico de Buritis, sua repercussão é um grito coletivo por justiça e por fortalecimento das políticas de proteção às mulheres vítimas de violência.
Por Almi Coelho DRT-1207-RO