“Caminhada Esperança” propõe virada contra o ódio e aponta novo caminho político para Rondônia
Movimento une oito partidos em torno de valores humanos, propostas concretas e reconstrução do diálogo político
Num cenário marcado por divisões e extremismos, um novo movimento começa a ganhar força em Rondônia com uma proposta ousada: unir forças do centro e da esquerda em torno de um projeto político baseado em diálogo, dignidade e ação concreta. A “Caminhada Esperança” fez seu primeiro ato público na noite de sexta-feira 30), em Porto Velho, reunindo oito partidos — MDB, PDT, PT, PSB, PV, PCdoB, PSOL e Rede — e diversas lideranças sociais, sindicais e políticas que apostam numa Rondônia mais justa, humana e desenvolvida.
Num cenário marcado por divisões e extremismos, um novo movimento começa a ganhar força em Rondônia com uma proposta ousada: unir forças do centro e da esquerda em torno de um projeto político baseado em diálogo, dignidade e ação concreta. A “Caminhada Esperança” fez seu primeiro ato público na noite de sexta-feira 30), em Porto Velho, reunindo oito partidos — MDB, PDT, PT, PSB, PV, PCdoB, PSOL e Rede — e diversas lideranças sociais, sindicais e políticas que apostam numa Rondônia mais justa, humana e desenvolvida.

O encontro aconteceu na sede do Sindsef (Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia), num ambiente carregado de emoção, discursos propositivos e apelos à reconciliação política. Um dos destaques foi o senador Confúcio Moura (MDB), que fez um chamado claro: “É hora de resgatar o carinho, o afeto e a simplicidade como forças políticas. O povo quer saúde, educação, respeito às mulheres e dignidade no trato com a coisa pública.”
Uma reação ao cansaço com o ódio
Em meio a faixas com frases como “Acreditar ainda é um ato revolucionário” e “Esperança é amor em movimento”, o movimento foi definido como uma resposta ao esgotamento causado pela polarização tóxica. “Existimos para criar pontes entre comunidades e políticas públicas, para inspirar ação e cuidado real com o outro”, explicaram os organizadores.
O ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), reforçou a importância de disputar os espaços digitais. “A direita usa bem as redes para espalhar fake news e desinformação. Precisamos aprender a usá-las para mostrar nossa verdade, nossas conquistas, nossa visão de futuro”, afirmou. Sobrinho foi direto ao apontar o desafio: “Nas últimas eleições, ouvimos da direita que iriam varrer os progressistas. Hoje, nossa resposta é clara: não vão varrer ninguém. Voltamos para reconstruir.”
Do enfrentamento ao ódio à conquista de corações

Confúcio Moura foi além do diagnóstico. Ele lembrou que mesmo sendo criticado por apoiar o governo Lula, conseguiu ampliar investimentos em infraestrutura e habitação. “Fomos de R$ 100 milhões para R$ 600 milhões no DNIT. Retomamos o Minha Casa Minha Vida. Entregamos mais de 25 mil moradias no meu governo. Isso é governar com responsabilidade e afeto.”
O senador defendeu uma virada política baseada na escuta e no respeito. “Nosso discurso é simples: carinho, afeto, presença. A direita promoveu uma lavagem cerebral
baseada no ódio. Nós respondemos com proposta e sensibilidade.” Para ele, o segredo está em abrir espaço à juventude e combater o radicalismo com firmeza e serenidade. “Temos sangue na veia, mas não queremos briga. Vamos fazer política na paz, sem ódio, sem xingar ninguém.”
Uma frente ampla para reconstruir Rondônia
A noite também foi marcada por falas que destacaram a importância da união e do compromisso popular. O ex-senador Acyr Gurgacz elogiou a articulação do grupo: “Temos nomes fortes, propostas claras. Juntos, podemos governar melhor e levar Rondônia a um novo patamar de desenvolvimento, com industrialização e valorização do trabalhador.”
Lideranças como a pastora Sila (PV), Ivaneide Bandeira (Rede), Elzilene Nascimento (CUT-RO) e Dioneida Castoldi (Sindsef) reforçaram a urgência de empoderar mulheres, fortalecer o campo e mobilizar as bases com coragem e visão coletiva. Caminhada com rumo e propósito O movimento “Caminhada Esperança” se apresenta como uma frente popular que une lideranças políticas e sociais em torno de um propósito claro: reconstruir Rondônia com justiça, humanidade e coragem.
“Esperança não é esperar de braços cruzados. É levantar, organizar e caminhar. É o que nos mantém de pé após as derrotas. É o que transforma cansaço em coragem. É o que nos une acima das diferenças. É transformar indignação em proposta, dor em luta e sonho em ação coletiva.”
A mensagem final do evento foi um convite à virada: “É hora de virar o jogo. De deixa o ódio para trás e mostrar que a política pode, sim, ser feita com amor, responsabilidade e visão de futuro.”
Assessoria