Justiça proíbe posto de obrigar frentistas a trabalhar de legging e cropped: “Constrangimento e potencial assédio”, diz juíza



A Justiça do Trabalho deu um basta em uma prática absurda no Recife. 

Um posto de combustíveis no bairro de Afogados foi proibido de exigir que frentistas mulheres trabalhassem usando legging e cropped como uniforme.

A juíza responsável pelo caso considerou que a exigência causava constrangimento, vulnerabilidade e potencial assédio, além de ferir normas de segurança e a dignidade das trabalhadoras. 

A empresa FFP Comércio de Combustíveis, dona do Posto Power, terá que fornecer novos uniformes adequados — como calças retas e camisas padrão — em até 5 dias. Se descumprir, vai pagar multa de R$ 500 por funcionária, por dia. 

O sindicato que moveu a ação afirmou que, mesmo após a decisão, as funcionárias continuam sendo obrigadas a usar as roupas justas.

A luta é por respeito, segurança e dignidade no trabalho.