'Curva da Morte': entenda nome do trecho onde família morreu na BR-364 em RO

O trecho onde aconteceu o acidente que matou quatro pessoas da mesma família, em Rondônia, é conhecido como “curva da morte”. O nome vem justamente da quantidade alarmante de acidentes que ocorrem no local.

A curva está localizada entre Jaru e Ouro Preto do Oeste, na BR-364, entre os quilômetros 352 e 432. O trecho mais perigoso fica aproximadamente no km 420, em uma descida com curva fechada, sentido Porto Velho.

Motoristas compartilham nas redes sociais imagens que mostram o perigo do trecho. A ultrapassagem é proibida e é preciso reduzir a velocidade no local.

De janeiro a junho de 2025, a Polícia Rodoviária Federal registrou pelo menos 90 acidentes no trecho.

5 com mortes
74 com feridos
12 sem vítimas

🔍O número de vítimas pode ser ainda maior, já que alguns acidentes envolvem mais de uma pessoa.




Acidente na curva da morte

Quatro pessoas da mesma família morreram em um acidente na BR-364, entre Ouro Preto do Oeste e Jaru, em Rondônia, na manhã de sábado (2). A mãe das crianças foi a única sobrevivente.

As vítimas eram parentes do prefeito de Candeias do Jamari, Lindomar Garçon:

Maria Vitória, 8 anos
Antônio, 6 meses
Maria dos Anjos, 62 anos
Ezi Pereira, 69 anos (veja a foto deles abaixo)




Nota de Pesar - Acidente entre Jaru e Ouro Preto - Prefeitura de Candeias — Foto: Redes Sociais/Reprodução


Bruna Martins, mãe das crianças e única sobrevivente, fraturou a bacia. Ela está internada em um hospital público de Porto Velho e aguarda cirurgia, segundo familiares.

Possível duplicação da curva da morte

A concessão da BR-364, assinada em julho, prevê a duplicação do trecho entre Jaru e Ouro Preto do Oeste. A obra deve cobrir cerca de 14 km.

Entre Vilhena e Porto Velho, também estão previstas obras em 135 km da pista, implantação de cerca de 200 km de terceira faixa, além de passarelas e melhorias na infraestrutura.

A rodovia faz parte da Rota Agro Norte, corredor usado para o transporte da produção agrícola de Rondônia e do sul do Mato Grosso até os portos de Porto Velho.

G1