O casal, que está junto há 6 anos, conta que a expedição iniciada ontem é a realização de um sonho, porém, também será algo desafiador. Além de 7 Estados brasileiros, eles também passarão por vários países: Chile, Peru, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Argentina.
O destino principal dos dois aventureiros é a gelada cidade de Ushuaia, na Argentina, conhecida como “o fim do mundo", por estar no extremo Sul da América do Sul. Essa será a terceira viagem longa que o casal fará junto.
A primeira foi em dezembro de 2023, que teve o Peru como destino. Na época, os dois viajaram em uma única motocicleta: uma Honda Bros 160. Foram quase 5 mil km percorridos por entre a cordilheiras Peruanas. O destino final foi a foi a cidade turística de Machu Picchu, uma das sete maravilhas do mundo moderno.
Já no final do ano de 2024, o solo do próprio Brasil foi o destino: Magno e Simoni cruzaram 9 Estados brasileiros e parte da Argentina. O trajeto total foi superior a 8 mil km, e a moto dessa vez foi uma Vulcan 650 da Kawasaki.
Esse ano, os dois viajantes decidiriam fazer algo mais desafiador: deixar uma moto com maior potência na garagem e percorrer mais de 23 mil km em duas motonetas Honda Pop.
Quando questionado sobre o motivo dessa decisão de encarar a nova viagem tão longa e arriscada usando veículos de baixa cilindrada, o casal dá a seguinte resposta: “A proposta dessa viagem é que nós dois pilotemos o trajeto todo, com facilidade de locomoção em qualquer solo devido ao peso e tamanho das motos; também pela facilidade em assistência e, por fim, mas não menos importante: a economia, devido serem veículos baratos em manutenção"
Altitudes superiores a 4.700 metros acima do nível do mal, temperaturas abaixo de zero, diferentes idiomas e costumes; precipícios, desmoronamentos, ventos fortes, deserto, escassez de combustível... esses serão alguns dos desafios a serem enfrentados pelo casal, porém para eles a certeza é de que também verão paisagens exuberantes no percurso.
E, para quem acha que esse tipo “passeio” é privilégio de “endinheirados” uma informação sobre o casal, que reside em uma das menores cidades de Rondônia há mais de 3 décadas: Simone, 34 anos, é dona de casa, e Magno, 45, é ajudante de pedreiro.
Folha do Sul Online