Após exaustivas apurações, o FOLHA DO SUL ON LINE confirmou que o ex-morador de Cerejeiras, Juarez Rodrigues de Almeida, assassinado ontem na Bolívia, terá o corpo trazido para sua cidade natal. Ele estava morando havia pouco mais de um ano no país vizinho, onde teria comprado uma fazenda.
Um leitor do site enviou para a redação imagens do corpo de Juarez, que teria sido emboscado e metralhado a bordo de uma caminhonete. Uma das imagens, inclusive, mostra o cerejeirense já sem vida e ensanguentado no banco de trás do veículo, logo após o ataque letal.
O informante do FOLHA DO SUL disse que, antes de se estabelecer na zona rural de Guayaramerín, cidade boliviana fronteiriça “gêmea” com Guajará- Mirim, em Rondônia, ambas separadas pelo rio Mamoré, Juarez morava em Buritis, e havia mandados de prisão contra si.
E foi justamente naquela cidade que, em 2021, um irmão dele, Adriano Robson, também foi executado a bala. Um homem que estava de carona com ele, e foi identificado como Manoel Caetano Ribeiro Filho, também morreu a tiros no meio da rua (CLIQUE AQUI E ABAIXO, e assista videorreportagem sobre o duplo homicídio).
O fazendeiro assassinado na Bolívia, que também morou em Vilhena, é o terceiro irmão que enfrenta o mesmo e violento destino: a morte por disparos de arma de fogo. Antes dos dois irmãos, Adilson Rodrigues de Almeida de Almeida foi o primeiro da família a ser alvejado em uma praça de Cerejeiras. Anos mais tarde, o autor do crime, que aconteceu mais de uma década atrás, morreu após um acidente de carro.
Não foi divulgada a motivação do crime, mas havia indícios da participação de Juarez no tráfico de drogas. O corpo dele atravessou o rio Mamoré e foi entregue a uma funerária de Guajará, encarregada de encaminhá-lo para a necropsia antes da última viagem até Cerejeiras, onde deverá acontecer o velório e o sepultamento.
ATUALIZAÇÃO
Após a publicação da reportagem, um familiar do cerejeirense entrou em contato com o site e pediu duas retificações: informar que ele não tinha mais qualquer envolvimento com o tráfico; e esclarecer que a propriedade adquirida por ele na Bolívia era um sítio, e não fazenda.
Fonte: Folha do Sul