A comercialização irregular de peças históricas da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) está chamando a atenção nas redes sociais. Pregos de dormente que são usados para fixar a placas-base, fundamentais para os trilhos, estão sendo vendidos ilegalmente por cem reais cada, chamando a atenção dos internautas para a falta de proteção do patrimônio cultural de Rondônia.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), responsável pela preservação do patrimônio, destaca a ilegalidade dessas vendas e solicita a colaboração de órgãos locais para reforçar a segurança desses artefatos. A superintendente do IPHAN-RO, Alyne Mayra, ressalta a gravidade do problema e a importância da preservação do patrimônio cultural.
Enquanto isso, o complexo da EFMM permanece fechado desde 2019 para revitalização, com a empresa responsável pelo projeto ainda sem concluir a obra, mesmo após o prazo previsto para abril de 2023.
O IPHAN reforça ainda que qualquer informação sobre furtos dessas peças pode ser denunciada através do e-mail iphan-ro@iphan.gov.br, se possível contendo fotos e vídeos, que serão encaminhados para a área fiscal e a Polícia Federal.
Com informações da SGC