Entenda porque a morte a tiros de cabeleireira, que aconteceu ontem em Rondônia, não foi registrada como feminicídio pela polícia



O FOLHA DO SUL ON LINE confirmou que foi registrada como homicídio, e não feminicídio, a morte da cabeleireira Joana Ataíde dos Santos. Ela tinha 39 anos e foi executada com vários tiros na noite de ontem, quando chegava em sua casa no bairro Cidade Nova, em Vilhena, pilotando uma motoneta (LEMBRE AQUI).

Embora os dois crimes sejam relacionados a assassinatos, o feminicídio só se configura quando a vítima é executada em virtude de seu gênero. Neste caso, aparentemente, Joana teria morrido por causa de outro tipo de motivação.

A Polícia Civil já está realizando as primeiras diligências na cidade para tentar chegar à motivação e aos autores do assassinato, mas nenhum detalhe da investigação foi divulgado. Há indícios de que o crime teria sido cometido a mando de uma facção criminosa. Portanto, drogas podem estar por trás do episódio.

No início deste ano, a cabeleireira deu entrada no Hospital Regional de Vilhena, após uma das cápsulas com cocaína que ela havia escondido em sua vagina se romper. Na época, o caso foi comunicado à Polícia Militar, que até hoje não revelou qual foi o desfecho do caso.


Fonte: Folha do Sul