Triatletas de Rondônia superam limites e concluem o Ironman Florida 2025


Encarar mais de 12 horas de esforço ininterrupto — nadando, pedalando e correndo por 225 quilômetros — não é para qualquer atleta. A distância supera o trajeto entre Porto Velho e Ariquemes, e o desafio exige meses de preparo físico e mental. Para três rondonienses apaixonados pelo esporte, no entanto, a prova representa a chance de testar limites e elevar ainda mais o nome do estado no cenário internacional.

Os triatletas Helton Vasconcelos, Alex Cunha e Rui Camurça concluíram o Ironman Florida 2025, realizado no dia 1º de novembro, em Panama City Beach, nos Estados Unidos. A competição é uma das mais duras do triathlon mundial, reunindo mais de 1.800 atletas para enfrentar 3,8 km de natação em mar aberto, 180 km de ciclismo e 42,2 km de corrida — tudo em sequência, dentro do limite de 17 horas.

Helton e Alex, esportistas conhecidos em Porto Velho, já acumulam participações no circuito internacional. Helton completou sua quarta prova, enquanto Alex chegou à quinta participação. Ambos têm formação na área da saúde e se consolidaram como referência em treinamento esportivo no estado.



Antes da largada, marcada ainda de madrugada, os atletas enviaram uma mensagem animada: “Porto Velho, Rondônia, Brasil para o mundo! Bora!” Durante o percurso, compartilharam trechos da jornada, mostrando o desgaste e a superação a cada etapa. “O maior desafio é encarar a natação no mar e pedalar em um lugar desconhecido pela velocidade da bike”, explicou Helton.

Nos resultados, Helton Vasconcelos e Rui Camurça cruzaram a linha juntos, com 12h19 de prova. Alex Cunha finalizou em 13h39, mesmo após enfrentar um problema no pedal que comprometeu seu desempenho. “Foi uma prova dura, mas é emocionante representar Rondônia em um evento desse nível”, afirmou.



No vídeo gravado por Helton, é possível acompanhar um pouco de cada etapa da prova.

Confira:


O Ironman Florida é classificatório para o mundial da modalidade, disputado no Havaí, e marcado por condições exigentes, como alta temperatura e ventos fortes. Para os atletas rondonienses, completar o desafio vai muito além da colocação: é coroar anos de dedicação e inspirar novos competidores.


Ao fim da jornada, a emoção resumiu o sentimento do trio: “Linha de chegada cruzada, dever cumprido. Representar Rondônia aqui não tem preço.”



O feito dos triatletas reforça o avanço do esporte de resistência no estado e inspira uma nova geração de atletas a acreditar que é possível ir cada vez mais longe.


Fonte: Marco Sales | Diana Braga