A megaoperação que envolveu todas as forças de segurança do Rio de Janeiro contra membros do Comando Vermelho, na manhã de hoje, resultou na morte de 64 pessoas, entre os quais estão quatro policiais — dois eram civis e dois eram agentes do Bope.
Quem são os policiais mortos

O policial civil Marcus Vinicius Cardoso de Carvalho morreu durante megaoperação em comunidades do RioImagem: Reprodução/Instagram
Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51, trabalhava na Polícia Civil do Rio. O agente foi baleado na cabeça e morto na manhã de hoje.
Carvalho estava na corporação desde 1999. Ele começou na Delegacia de Repressão a Entorpecentes, passou pelo 18º DP (Praça da Bandeira) e chefiava o Setor de Investigações do 53º DP (Mesquita).
Marcus Vinícius havia acabado de ser promovido internamente. Ontem, ele foi alçado ao posto de comissário de polícia, cargo máximo concedido a um investigador no órgão.

Rodrigo Velloso Cabral era novato na Polícia Civil fluminense. Ele havia entrado na corporação há 40 dias e foi morto após ser atingido com um tiro na nuca.
Cabral, 34, estava lotado no 39º DP (Pavuna). Ele deixa a esposa e uma filha.
O sargento do Bope Heber Carvalho da Fonseca foi morto durante operação no Alemão Imagem: Reprodução/PMERJ
Sargento Heber Carvalho da Fonseca, 39, agente do Bope. O militar tinha especialização em tiros de precisão e foi morto durante confronto com traficantes no Alemão. Heber deixa esposa e filhos.
PM lamentou a morte de Fonseca. "Ele dedicou sua vida ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar. Sua ausência será sentida por todos que tiveram a honra de conhecê-lo".
O sargento do Bope Cleiton Serafim Gonçalves foi morto durante operação no AlemãoImagem: Reprodução/PMERJ
Sargento Cleiton Serafim Gonçalves, 42, também era agente do Bope. Ele tinha especialidade em tiros e apoio tático durante as operações.
Cleiton foi atingido com tiro no abdômen durante um confronto. Ele deixa a esposa e uma filha.
PM também lamentou a morte de Cleiton. "Serafim dedicou sua vida ao serviço público, honrando a farda com coragem, lealdade e compromisso inabalável com a segurança da sociedade. Seu sacrifício representa a mais nobre expressão do dever policial: proteger e servir, mesmo diante do maior dos riscos. Que seu exemplo de bravura e dedicação permaneça vivo na memória de todos nós".
Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51, trabalhava na Polícia Civil do Rio. O agente foi baleado na cabeça e morto na manhã de hoje.
Carvalho estava na corporação desde 1999. Ele começou na Delegacia de Repressão a Entorpecentes, passou pelo 18º DP (Praça da Bandeira) e chefiava o Setor de Investigações do 53º DP (Mesquita).
Marcus Vinícius havia acabado de ser promovido internamente. Ontem, ele foi alçado ao posto de comissário de polícia, cargo máximo concedido a um investigador no órgão.

O policial civil Rodrigo Velloso Cabral foi morto durante a megaoperação no RioImagem: Reprodução/Instagram
Rodrigo Velloso Cabral era novato na Polícia Civil fluminense. Ele havia entrado na corporação há 40 dias e foi morto após ser atingido com um tiro na nuca.
Cabral, 34, estava lotado no 39º DP (Pavuna). Ele deixa a esposa e uma filha.
O sargento do Bope Heber Carvalho da Fonseca foi morto durante operação no Alemão Imagem: Reprodução/PMERJSargento Heber Carvalho da Fonseca, 39, agente do Bope. O militar tinha especialização em tiros de precisão e foi morto durante confronto com traficantes no Alemão. Heber deixa esposa e filhos.
PM lamentou a morte de Fonseca. "Ele dedicou sua vida ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar. Sua ausência será sentida por todos que tiveram a honra de conhecê-lo".
O sargento do Bope Cleiton Serafim Gonçalves foi morto durante operação no AlemãoImagem: Reprodução/PMERJSargento Cleiton Serafim Gonçalves, 42, também era agente do Bope. Ele tinha especialidade em tiros e apoio tático durante as operações.
Cleiton foi atingido com tiro no abdômen durante um confronto. Ele deixa a esposa e uma filha.
PM também lamentou a morte de Cleiton. "Serafim dedicou sua vida ao serviço público, honrando a farda com coragem, lealdade e compromisso inabalável com a segurança da sociedade. Seu sacrifício representa a mais nobre expressão do dever policial: proteger e servir, mesmo diante do maior dos riscos. Que seu exemplo de bravura e dedicação permaneça vivo na memória de todos nós".
Operação mais letal da história
Uma megaoperação hoje prendeu mais de 80 suspeitos de integrar o CV e resultou na morte de ao menos 64 pessoas. Com isso, se tornou a ação policial mais letal da história do estado fluminense.
Outras nove pessoas foram baleadas, três moradores e seis agentes, quatro civis e dois militares. Entre os mortos, estão lideranças da facção em outros estados que estavam refugiados na região.
Número de mortos na Operação Contenção superou o da ação policial na favela do Jacarezinho, em 2021. Em 6 de maio daquele ano, a incursão na comunidade da zona norte do Rio terminou com 28 pessoas mortas e se tornou a mais letal do estado até então (relembre aqui).
Ação mobilizou 2.500 agentes para cumprir mandados de busca e apreensão em localidades da capital fluminense. A ação é resultado de um ano de investigação envolvendo, também, o Ministério Público do Rio de Janeiro e busca desarticular lideranças do CV.
Polícia prendeu Thiago do Nascimento Mendes, o "Belão do Quitungo", homem de confiança de Doca, um dos líderes do CV nas ruas. Ao todo, 81 pessoas foram presas até o momento — incluindo lideranças da facção de outros estados. Pelo menos 75 fuzis e rádios comunicadores também foram levados pelos agentes, segundo divulgado pelo governo fluminense. Mais de 200 kg de drogas foram apreendidas, de acordo com a polícia.
Fonte: UOL
