Corpo de comerciante encontrado morto é exumado e exames revelarão se houve envenenamento



Foi exumado e submetido a uma espécie de necropsia rápida na segunda-feira, 22, em Chupinguaia, o corpo do empresário Miguel Beth Castilho Mamani. Ele tinha 51 anos e foi encontrado sem vida em sua casa, mas antes mesmo de ser sepultado, começou a correr na cidade a suspeita de que a causa da morte teria sido envenenamento (ENTENDA AQUI).

O cadáver foi “desenterrado” por um coveiro de Chupinguaia, e parte das vísceras de “Bolívia”, como era conhecido o comerciante, teria sido colhida para exames em laboratório. Os resultados dos testes que indicarão se houve ou não o uso de veneno para matar Mamani devem demorar alguns meses.

Está marcado para quinta-feira, 25, desta semana, em Vilhena, o interrogatório da mulher apontada como suspeita, e que mantinha uma relação amorosa conturbada com o comerciante. Ela chegou a ser detida, mas foi liberada.

Responsável pelo procedimento, a Polícia Civil de Vilhena não divulgou detalhes da exumação (SAIBA O QUE É), mas em casos assim, após o corpo putrefato ser aberto, partes de órgãos internos, como fígado, pulmão e esôfago são coletadas e enviada para exames.

Como se trata de remoção de cadáver, que só pode ser feita sob ordem da justiça, aparentemente haveria fortes indícios para justificar a investigação do suposto crime, que será confirmado ou não pela análise laboratorial do material.


Fonte: Folha do Sul