
O vereador Antônio Marcos Mourão Figueiredo, conhecido como Marcos Combate, se defendeu das acusações feitas pela Empresa de Desenvolvimento Urbano de Porto Velho (EMDUR), que apontam suposta invasão e intimidação a um servidor durante uma sessão de licitação.
Segundo o parlamentar, a visita à EMDUR no dia 29 de julho teve caráter exclusivamente fiscalizatório, já que é direito e dever dos vereadores acompanhar de perto a aplicação dos recursos públicos. Ele reforçou que não houve ameaça ou constrangimento, mas apenas questionamentos legítimos sobre o andamento de processos de licitação da autarquia.
Fiscalização é papel do vereador
Marcos Combate afirmou que sua atuação tem incomodado justamente porque tem denunciado irregularidades e exigido transparência em processos que envolvem dinheiro público.
“Minha função como vereador é representar o povo de Porto Velho. Vou continuar fiscalizando, doa a quem doer. Não invadi nada, apenas exerci o meu direito constitucional de acompanhar a administração pública”, disse o parlamentar.
Documentos e denúncias
O caso veio à tona após manifestação da Coordenadoria Jurídica da EMDUR, que apontou possíveis crimes como ameaça e abuso de autoridade. No entanto, a defesa do vereador argumenta que a denúncia não passa de uma tentativa de calar sua atuação firme contra eventuais problemas administrativos dentro da autarquia.
Clima político
Aliados de Marcos Combate consideram que o episódio tem motivações políticas e que o parlamentar está sendo alvo de perseguição por não se calar diante de possíveis falhas da gestão municipal. Eles lembram que o vereador tem histórico de enfrentamento e sempre manteve postura combativa em defesa da população.
Próximos passos
O caso deve ser analisado pela Câmara Municipal e também pode ser encaminhado ao Ministério Público, mas o vereador diz estar tranquilo e confiante:
“Se querem me calar, não vão conseguir. Estou do lado da população e não tenho nada a temer. Quem não deve, não teme.”
Assessoria