Justiça de RO não reduz pena do homem que matou jovem de 22 anos em Vilhena; mãe da vítima ajudou a prender e “encarou” assassino


Após o Tribunal de Justiça de Rondônia publicar em sua página oficial na internet os detalhes da decisão que negou ao autor de um homicídio em Vilhena a redução da pena de 22 anos de prisão imposta a ele por um júri popular, o FOLHA DO SUL ON LINE buscou informações sobre o caso em seus arquivos.

A primeira reportagem sobre o episódio mostrou como o esforço da professora Alecçandra Toledo, mãe da vítima, o jovem Lorenzo Toledo de Arruda, com 22 anos na época, ajudou a desvendar o crime. A ação da educadora levou ao banco dos réus o autor do homicídio, motivado por dívidas envolvendo drogas (LEMBRE AQUI).

Durante o julgamento do caso, também noticiado por este site, Alecçandra confrontou o assassino, Rennilson Pereira da Silva, conhecido como “Vudu”. Frente a frente com o responsável pela maior dor que sofreu na vida, a professora perguntou ao homicida: “e agora, o que sua facção vai fazer por você?” (CONFIRA AQUI)


Acusado de matar a vítima por disputa territorial para comercialização de drogas, em Vilhena, não conseguiu a redução de sua pena por meio de recurso de apelação. O réu foi condenado a 22 anos de reclusão sob acusação de ter cometido os crimes de homicídio qualificado e de organização criminosa pelo Tribunal do Júri da Comarca. Insatisfeito, o réu recorreu para o Tribunal de Justiça de Rondônia.

Segundo a decisão colegiada da 1ª Câmara Criminal do TJRO no julgamento do recurso, o crime foi cometido em via pública, pondo em risco a vida de outras pessoas e, além do crime de organização criminosa, envolveu um adolescente como isca, o que mostra que as penas dos crimes foram aplicadas corretamente pelo juízo de 1º grau (Tribunal do Júri).

Consta na sentença de pronúncia, proferida no dia 2 de outubro de 2024, que o réu utilizou um adolescente conhecido da vítima, que a atraiu por telefone para o local onde seria cometido o delito. A vítima, ao sair no portão de sua casa para atender ao chamado, foi alvejada com vários tiros de arma de fogo.

O fato aconteceu na noite de 22 de dezembro de 2023, em Vilhena – RO.

A Apelação Criminal (n. 7000029-60.2024.8.22.0014) foi julgada durante a sessão eletrônica realizada entre os dias 12 e 15 de agosto de 2025.

Assessoria de Comunicação Institucional


Fonte: Folha do Sul