
Ontem, o FOLHA DO SUL ON LINE mostrou os transtornos causados pelo lixo espalhado nas proximidades de um condomínio no bairro Alto dos Parecis, em Vilhena. O vídeo gravado por uma moradora viralizou, estimulando acalorados debates sobre a situação em grupos no WhatsApp (ENTENDA AQUI).
Horas mais tarde, no mesmo dia, combatendo um incêndio nas proximidades do bairro Orleans, também, em Vilhena, os Bombeiros comprovaram que o material descartado ilegalmente pode levar a situações ainda mais graves, perigosas para os moradores e para o meio ambiente.
Após chamas atingirem a vegetação alta e seca em terrenos próximos às casas, ainda no período da tarde, a guarnição do CBM travou mais de uma hora de intensos combates para controlar as labaredas. E, mesmo assim, o fogo só deu trégua após o uso de uma máquina da prefeitura.
Um dos militares que atuaram no caso explicou que, próximos aos terrenos queimados, havia “montanhas” de lixo acumuladas pelos moradores. Mais grave ainda: as queimadas começaram quando alguém tentou atear fogo ao material para fazer “a limpeza”.
O combate ao fogo no lixo consome três vezes mais tempo do que as ações para apagar chamas em áreas de vegetação. O Bombeiro argumenta que, embora a estiagem deste ano não esteja sendo tão severa, o trabalho da corporação ficou mais difícil, justamente por causa do material descartado de maneira irregular em diferentes pontos da cidade.

Fonte: Folha do Sul Online