ASSISTA: em vídeo, jornalista mostra que cratera continua “engolindo” a BR 364, em Rondônia


Um vídeo publicado nas redes sociais pelo jornalista Paulo Mendes reacendeu o alerta sobre uma erosão que ameaça engolir parte da BR-364, na saída de Vilhena em direção a Porto Velho. A denúncia, feita em tom crítico e indignado, expõe não apenas o risco iminente de interdição da rodovia, mas também a falta de ação da bancada federal de Rondônia diante de um problema que se arrasta há anos.


  
No vídeo, Mendes mostra imagens da cratera que cresce a cada chuva, corroendo o solo e se aproximando perigosamente da pista. Segundo ele, a situação é tão crítica que, caso haja o rompimento da estrada nas próximas chuvas, o tráfego de mais de mil caminhões que passam diariamente por Vilhena poderá ser interrompido, gerando um colapso logístico na região. “É um problema antigo, que todos conhecem, mas ninguém resolve”, dispara o denunciante.

Com ironia, Mendes destaca que a erosão está localizada a apenas 500 metros de uma das empresas pertencentes a um senador da República por Vilhena, cujo nome ele optou por não citar. “É curioso como o problema está praticamente na porta de uma figura influente da política nacional, e mesmo assim, nada acontece. Parece que nem a proximidade física é suficiente para despertar interesse político”, afirmou no vídeo.

A repercussão da denúncia foi imediata. Poucas horas após a publicação, o presidente da Câmara Municipal de Vilhena, Celso Machado (PL), correu ao local e gravou um vídeo manifestando preocupação com a situação. Em sua fala, Celso reconheceu a gravidade do problema e pediu ajuda à bancada federal, ecoando a crítica feita por Mendes.

A BR-364 é uma das principais vias de escoamento de produção agrícola e industrial da região Norte, e sua interdição teria impactos econômicos severos. A falta de envolvimento político, como apontado por Mendes, levanta questionamentos sobre a prioridade que Rondônia tem recebido em Brasília.

Enquanto a cratera avança e a chuva se aproxima, empresários do setor aguardam por uma solução definitiva. A denúncia de Paulo Mendes escancarou o descaso, e agora, a pressão recai sobre os representantes federais do Estado, que ainda não se manifestaram publicamente sobre o caso.



Fonte: Folha do Sul Online