Enquanto Rondônia enfrenta problemas graves como falta de infraestrutura, desemprego e crise na saúde, o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL) — eleito para representar o estado — tem se destacado em Brasília não por apresentar projetos ou defender melhorias para os rondonienses, mas por participar de atos políticos em defesa de Jair Bolsonaro e por discursos radicais que beiram o golpismo.
Em uma coletiva da oposição na Câmara, o parlamentar apareceu em meio a um episódio polêmico: um deputado exibiu uma bandeira dos Estados Unidos com o nome de Donald Trump, símbolo internacional do extremismo de direita, e rapidamente foi repreendido por colegas. Chrisóstomo não foi o responsável pelo ato, mas apareceu nas imagens amplamente divulgadas, associando-se ao cenário controverso.
Durante a ocasião, o deputado rondoniense fez declarações preocupantes: disse sentir “orgulho” do golpe militar de 1964 e defendeu que as Forças Armadas fiquem “ao lado do povo”, sugerindo intervenção. Também criticou a imprensa e exigiu uma postura semelhante à da década de 60 — período em que o país mergulhou em 21 anos de ditadura militar, censura, tortura e repressão.
Em vez de trabalhar por Rondônia, Coronel Chrisóstomo tem preferido investir seu tempo em discursos ideológicos, sem apresentar soluções práticas para os problemas do estado.
