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Um grupo criminoso composto por quatro homens fortemente armados assaltou uma agência do banco Sicredi, no município de Brasnorte, no estado do Mato Grosso, na manhã desta quinta-feira (31). Durante a fuga, os assaltantes levaram dois reféns, que foram liberados posteriormente. Ninguém ficou ferido na ação.
Segundo informações da Polícia Militar, os criminosos portavam fuzis e utilizaram uma caminhonete sem placas para fugir do local, seguindo em direção ao município de Juína. A ação ocorreu em pleno horário comercial e assustou moradores da cidade, que tem pouco mais de 17 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE.
Imagens registradas por câmeras de segurança mostram os suspeitos deixando a agência em formação tática, com os reféns à frente e armas em punho — tática típica das ações conhecidas como “novo cangaço”, que consistem em ataques a cidades pequenas por grupos fortemente armados, com o objetivo de assaltar instituições financeiras.
Forças policiais estão em operação
Equipes da Força Tática de Juína, Brasnorte e Campo Novo do Parecis, com apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), realizam buscas intensivas pela região para localizar os envolvidos. Até o momento, ninguém foi preso.
Em nota oficial, o Sicredi informou que os reféns eram colaboradores da agência, que todos passam bem e que a instituição está colaborando com as autoridades para esclarecer o caso. A agência teve sua estrutura danificada e permanecerá temporariamente fechada até a conclusão dos trabalhos de perícia e reparos. Clientes e associados foram orientados a utilizar os canais digitais de atendimento.
Modalidade de crime preocupa cidades do interior
O chamado “novo cangaço” é uma tática criminosa que vem sendo utilizada por quadrilhas especializadas em ataques a bancos em cidades de pequeno porte. Os grupos geralmente utilizam armamento de grosso calibre, veículos roubados e formação tática para intimidar a população e as forças de segurança locais.
A ação em Brasnorte reacende o alerta para esse tipo de crime em municípios do interior, que muitas vezes enfrentam limitações operacionais nas estruturas de segurança pública.
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