O senador Confúcio Moura (MDB-RO) afirmou que a aguardada ponte binacional sobre o Rio Mamoré, ligando Guajará-Mirim (RO) a Guayaramerín (Beni, Bolívia), aguarda apenas a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) para que as obras possam finalmente começar. Segundo ele, o impasse envolve a disputa entre duas empreiteiras.
Em entrevista ao podcast da TV Caboquinho, em Porto Velho, Confúcio elogiou o governo federal por retomar investimentos importantes para Rondônia, especialmente no setor habitacional, com a entrega de novas moradias prevista ainda para este ano.
“A ponte foi prometida há mais de cem anos, no Acordo de Petrópolis. Depois, o presidente Lula, em seu governo anterior, reafirmou o compromisso ao então presidente Evo Morales. Agora, atendendo a um pleito meu, o projeto foi incluído no PAC, com orçamento previsto de R$ 540 milhões”, explicou o senador.

Confúcio informou que Lula chegou a planejar uma visita a Rondônia em maio para anunciar a obra, mas a viagem foi adiada por conta da indefinição no TCU. “O povo boliviano, o governador do Beni, me ligam constantemente perguntando quando a ponte sai. Para eles, será um corredor de exportação muito importante”, disse.
Investimentos em Rondônia
Confúcio também comentou o cenário político local, onde mesmo com resistência ao governo Lula, Rondônia tem recebido aportes expressivos. “Muitos dizem que o agro é contra o Lula, mas o Plano Safra foi recorde, com R$ 470 bilhões para custeio e investimento. Já a agricultura familiar, com muito mais gente, recebeu apenas R$ 89 bilhões entre 2025 e 2026. É uma desigualdade enorme”, ponderou.
O senador ainda citou ações do governo federal para destravar a regularização fundiária, tema que afeta Rondônia há mais de quatro décadas. Ele destacou o esforço do Incra para legalizar terras, entregar títulos definitivos e garantir segurança jurídica aos produtores.

No ministério dos Transportes, senador Confúcio Moura e o ministro Renan Filho
Além disso, lembrou que a União vem investindo na conclusão de obras paradas, incluindo escolas, creches e conjuntos habitacionais, muitos herdados de gestões passadas. Segundo dados do TCU, ao final do governo Bolsonaro havia cerca de 22 mil obras inacabadas no país.
Confúcio defendeu que o presidente Lula tem priorizado Rondônia, apesar de críticas e da falta de apoio político local. “Se ele quisesse fazer vingança, viraria as costas para Rondônia. Mas não, está garantindo casas, apartamentos, recursos para escolas, creches, unidades de saúde. E na área rodoviária, o orçamento para manutenção passou de R$ 140 milhões no governo anterior para R$ 600 milhões agora, quatro vezes mais”, apontou.
Ao final, Confúcio reforçou seu histórico de articulação política com diferentes presidentes. “Trabalhei com Fernando Henrique, Lula, Dilma. Quando fui governador, a Dilma me ajudou a construir 25 mil moradias, ninguém fez isso. Agora, estamos retomando obras que ficaram paradas, e até o fim do ano mais entregas serão feitas”, concluiu.
Além disso, lembrou que a União vem investindo na conclusão de obras paradas, incluindo escolas, creches e conjuntos habitacionais, muitos herdados de gestões passadas. Segundo dados do TCU, ao final do governo Bolsonaro havia cerca de 22 mil obras inacabadas no país.
Confúcio defendeu que o presidente Lula tem priorizado Rondônia, apesar de críticas e da falta de apoio político local. “Se ele quisesse fazer vingança, viraria as costas para Rondônia. Mas não, está garantindo casas, apartamentos, recursos para escolas, creches, unidades de saúde. E na área rodoviária, o orçamento para manutenção passou de R$ 140 milhões no governo anterior para R$ 600 milhões agora, quatro vezes mais”, apontou.
Ao final, Confúcio reforçou seu histórico de articulação política com diferentes presidentes. “Trabalhei com Fernando Henrique, Lula, Dilma. Quando fui governador, a Dilma me ajudou a construir 25 mil moradias, ninguém fez isso. Agora, estamos retomando obras que ficaram paradas, e até o fim do ano mais entregas serão feitas”, concluiu.
Assessoria