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Confúcio Moura defende proteção aos direitos sociais com responsabilidade fiscal


Em discurso no plenário nesta quarta-feira (18), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) fez um apelo por equilíbrio entre responsabilidade fiscal e a proteção dos direitos sociais durante a análise dos vetos presidenciais em votação no Congresso Nacional.

Segundo o parlamentar, suas decisões não seguem uma lógica de oposição ou alinhamento político, mas o compromisso com o futuro das famílias brasileiras e a sustentabilidade dos serviços públicos.

“Não se trata de ser contra ou a favor do governo. Trata-se de votar pelo Brasil, pelas famílias e pelo futuro dos serviços públicos”, declarou.

Confúcio reconheceu a mobilização de entidades, movimentos sociais e cidadãos que pressionam pela derrubada de vetos que afetam direitos sociais. No entanto, fez um alerta: é preciso considerar o impacto fiscal antes de qualquer decisão.

“Nenhum direito social pode ser tratado como um simples número em planilha, mas também não podemos alimentar falsas expectativas com promessas inviáveis. O desafio é encontrar o caminho mais justo e responsável”, ressaltou.
Em discurso, à tribuna, senador Confúcio Moura (MDB-RO).

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O senador explicou que cada voto seu é resultado de uma análise técnica criteriosa, com consultas a especialistas e debates internos com sua equipe. Para ele, preservar direitos sociais passa necessariamente por garantir a viabilidade financeira dos próprios serviços públicos.

Outro ponto abordado foi o crescimento dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e os desafios que isso impõe ao mercado de trabalho. Confúcio apontou a escassez de mão de obra em setores como construção civil e serviços, enquanto o número de trabalhadores informais já chega a 40 milhões no país.

“Isso mostra a força empreendedora do nosso povo, mas também expõe falhas na estrutura dos programas sociais. Precisamos rever a porta de entrada e, mais importante, criar uma porta de saída”, destacou.

Como solução, o senador sugeriu a adoção de prazos para reavaliação dos benefícios, além de um acompanhamento que inclua qualificação profissional.

“Não se trata de cortar benefícios, mas de garantir que eles cumpram sua função de forma eficiente e responsável”, concluiu.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado