Adolescente grávida ainda estava viva quando teve a barriga cortada para a retirada de bebê no MT
.jpeg)
O diretor geral da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) nde Mato Grosso, Jaime Trevizan, disse que a adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, estava viva quando teve o abdômen cortado para que a filha fosse roubada.
A assassina confessa, Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos, tinha a preocupação de que, com a morte da mãe, não fosse possível roubar o bebê. O FOLHA DO SUL ON LINE publicou o macabro episódio, registado no Estado vizinho da Mato Grosso (ENTENDA AQUI).
“É possível verificar que a pessoa [Emilly] estava com vida. Uma das teses que foram comprovadas é que ela foi mantida viva para efetuar o parto para que a criança fosse recolhida com vida”, disse Trevizan, em coletiva de imprensa na manhã de hoje, em Cuiabá (MT).
Emilly foi encontrada pela polícia dentro de uma cova rasa, com um saco plástico na cabeça e com fios de internet presos no pescoço e nos membros, por isso inicialmente acreditou-se que ela poderia ter morrido por asfixia. Mas essa hipótese já foi descartada: Emilly morreu por falta de sangue no corpo.
“Os vestígios encontrados no pescoço e na sacola indicam que a pessoa [Emilly] foi morta não em decorrência da falta de ar, ela foi morta pela falta de sangue no corpo”, disse o diretor da Politec.
Conforme Jaime Trevizan, Emilly teve o abdômen cortado em T, isto é, tanto na vertical quanto na horizontal. Os cortes foram feitos com precisão, o que chamou a atenção dos peritos que atenderam o caso.
“Foram verificadas lesões em forma de “T” no abdômen, [feitos com] uma destreza muito peculiar. A pessoa que fez aqueles cortes tem o domínio da técnica de corte, onde era possível a retirada de uma criança”, acrescentou.
Emilly, que foi dada como desaparecida na quarta-feira, 12, quando saiu de casa para buscar roupas que seriam doadas para a filha pela assassina. Conforme a polícia, ela caiu em uma emboscada.
Ontem (quinta-feira, 13), o corpo dela foi encontrado no quintal de uma casa no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.
Fonte: Repórter MT