Às margens do Rio Madeira, dragas aparecem em chamas. O fogo recai contra a prática de crimes ambientais no curso d’água, que nasce na Bolívia. As imagens estão nas redes sociais. No WhatsApp, os próprios garimpeiros replicam as cenas, diante do lamento de quem perdeu tudo. “Não sobrou nada, nada”, diz um empresário do ouro. Em meio aos escombros, outro garimpeiro soma o prejuízo. “Trabalha tanto na vida para ver uma ‘desgraça’ dessas”, lamenta o homem que culpa o Governo Federal. As operações contra os crimes ambientais, principalmente em torno do garimpo ilegal que se multiplicam pelos rios da Amazônia brasileira, já eram anunciadas.
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deixou evidente na COP26, antes de ser eleito, que não permitiria a continuação dos crimes ambientais na Amazônia. No governo Bolsonaro, o bioma foi praticamente invadido por criminosos da floresta. A ordem é ‘tolerância zero’. As cenas visualizadas na reportagem aconteceram durante uma operação dos órgãos ambientais, na quarta-feira, 13/12, no Rio Madeira, na região de Porto Velho, Rondônia.
Fonte: News Rondônia
