Sesau destaca a importância da ações do Setembro Verde com o ato de doação de órgãos
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi78bBr8eBEtv228TttHe7Z2rquV2Z81viclhImQtrBW9eW4iwRxQQTNh5H7UiXjY_VDGYi_63UXVy1ERuFZgylnG1jVHoFbO_oFCI5t6FU8eqTlHqOcPsZC_cuVHbq8SOG7p2DkzWK42cO7IP5whWO-l6BbPJ01EBnA-DPczUj2_HK_MQNTEsX2olL9v8/w640-h426/Central-Transplante_-foto-%C3%8Dtalo-Ricardo_-13.01.2020-4.jpg)
Setembro Verde é o mês de conscientização para a doação de órgãos, com isso, a Secretaria de Estado da Saúde – Sesau, ressalta a importância dos doadores conversarem com suas famílias, a fim de salientar quantas vidas podem ser salvas com a decisão do ato de doar. Desde a criação do serviço em Rondônia, em 2014, com habilitação para procedimentos de rim e córnea, já foram efetuados 793 transplantes e captações.
Atualmente, já iniciaram os transplantes de tecido ósseo e as cirurgias acontecem no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro. Procedimentos de transplante de outros órgãos ocorrem por meio do Tratamento Fora de Domicílio – TFD.
O governador do Estado, Marcos Rocha, falou sobre a importância da família estar ciente sobre a decisão do doador. “A equipe de transplante do Estado está capacitada para realizar cirurgias e salvar vidas, mas isso só acontece depois do “sim” do gesto de solidariedade com o próximo, a conversa sobre o assunto com os familiares é essencial para oportunizar a vida de alguém”, afirma
A esposa de um doador, que perdeu o marido de 36 anos, em 2022, contou sobre a experiência de saber que pôde possibilitar a continuidade de vida para cinco pessoas. “Meu marido era um homem jovem, saudável e cheio de sonhos. Quando a enfermeira veio nos perguntar se queríamos doar os órgãos, lembrei que ele sempre se preocupou sobre o legado que iria deixar no mundo, pois sempre foi muito sonhador. Agora cinco pessoas vivem através dele e essa é a marca deixada por ele, vidas que foram salvas”, afirmou.
O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, destacou sobre a campanha que, “a vida não termina depois da morte, oferecer a oportunidade de continuidade é um presente de amor e um ato de empatia” , ressaltou.
COMO SER DOADOR
Atualmente, mais de 65 mil pessoas aguardam na fila do Sistema Único de Saúde – SUS para transplantes por órgãos, segundo o Ministério da Saúde. O número é um dos maiores dos últimos 25 anos. Para ser doador no Brasil, a pessoa não precisa deixar nada escrito, em nenhum documento, basta informar à família sobre o desejo. O procedimento só ocorre depois da autorização da família. Nesse caso, os órgãos que podem ser doados são, fígado, rins, córneas, pâncreas, intestino, ossos, pele, coração, pulmão. O doador voluntário pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea ou parte do pulmão, para pessoas de até quarto grau de parentesco e cônjuges. Fonte
Texto: Lara Lívia
Fotos: Italo Ricardo
Secom - Governo de Rondônia